Os dispositivos móveis como pontes entre as ciências e as humanidades
(CCPFC/ACC-89767/17)

   

Modalidade:

 Oficina de formação
   

Duração:

 25 horas presenciais + 25 horas de trabalho autónomo
   
Destinatários:  Docentes de qualquer grupo disciplinar dos 2º, 3º ciclos e secundário
   
Formadores:  Filipe Castro e Maria Inês Rodrigues
   
Número de turmas:  2
   
Locais de realização: T1 - Escola EBS de Águas Santas
T2 - Escola EBS de Águas Santas (poderá ser deslocada para outro AE mais próximo dos formandos selecionados)
   
Cronograma da turma 1:  1ª sessão - 25 de setembro, segunda-feira, 19.00h - 21.30h
 2ª sessão - 02 de outubro, segunda-feira, 19.00h - 21.30h
 3ª sessão - 09 de outubro, segunda-feira, 19.00h - 21.30h
 4ª sessão - 06 de novembro, segunda-feira, 19.00h - 21.30h
 5ª sessão - 13 de novembro, segunda-feira, 19.00h - 21.30h
 6ª sessão - 20 de novembro, segunda-feira, 19.00h - 21.30h
 7ª sessão - 04 de dezembro, segunda-feira, 19.00h - 21.30h
 8ª sessão - 22 de janeiro, segunda-feira, 19.00h - 21.30h
 9ª sessão - 29 de janeiro, segunda-feira, 19.00h - 21.30h
 10ª sessão -
12 de março, segunda-feira, 19.00 - 21.30h
   
Cronograma da turma 2:  1ª sessão - 24 de janeiro, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
 2ª sessão - 31 de janeiro, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
 3ª sessão - 21 de fevereiro, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
 4ª sessão - 7 de março, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
 5ª sessão - 14 de março, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
 6ª sessão - 21 de março, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
 7ª sessão - 11 de abril, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
 8ª sessão - 18 de abril, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
 9ª sessão - 16 de maio, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
 10ª sessão - 23 de maio, quarta-feira, 19.00h - 21.30h
   
seleção dos formandos:  Reservam-se 4 lugares para os docentes de cada um dos agrupamentos associados.
   
:::::::::::::::::::::::::: PROG RAMA DA AÇÃO ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
   
Objetivos: Com esta oficina pretendemos que os formandos…
- façam uma utilização racional e eficiente das novas tecnologias nas suas atividades letivas;
- integrem as componentes científica, técnica e pedagógica na elaboração de planos de aula com recursos digitais;
- construam e apliquem estratégias que incluam a utilização de tablets na sala de aula;
- criem ou pelo menos adaptem recursos digitais para uso na sala de aula, ou pelos alunos fora da sala de aula;
- se tornem mais proficientes na utilização dos tablet;
- utilizem de forma colaborativa as plataformas digitais.
   
Conteúdos:

I- Apresentação. Clarificação de metodologias, formas de avaliação

II- Apresentação, discussão e realização de tarefas práticas relacionadas com os seguintes temas:
1. O Tablet em contexto do projeto transdisciplinar :
- Qual a importância da utilização do Tablet em contexto de trabalho colaborativo?
- Quais as aplicações que potenciam a metodologia de projeto?
- Que metodologias os professores/formadores utilizam nas aulas versando a utilização da metodologia de projeto?
- A elaboração das conclusões e posterior discussão serão feitas em ambiente de trabalho colaborativo através de aplicações em plataforma digital.
- Síntese do debate a elaborar pelos formandos e a partilhar com todos os grupos;

2. O Projeto Transdisciplinar e as ferramentas de trabalho
- Apresentação das ferramentas selecionadas pelos formandos e análise das mesmas;
- Contextualização da apropriação do projeto transdisciplinar no sistema educativo do nosso país;
- Integração com os conteúdos programáticos;
- O Projeto transdisciplinar como mecanismo para uma cidadania ativa;
- Incentivos à produção de conteúdos digitais tendo por base a definição do aluno como nativo informático;
- Princípios da utilização do Tablet em projeto transdisciplinar;

3. A metodologia de projeto;
- Apresentação da metodologia;
- Questão de partida;
- Operacionalização de conteúdos;
- Gestão interdisciplinar do projeto;

Debate e respetiva síntese a realizar pelos formandos, através de um trabalho prático, com a partilha no final numa plataforma colaborativa (Padlet).

4. O conteúdo digital no projeto transdisciplinar ;
- Aplicações colaborativas
- As plataformas de aplicações: PlayStore/AppleStore
- Instalar aplicações específicas para apoio ao projeto transdisciplinar
- Mostrar como se atualiza a informação em ambiente colaborativo
- Trabalhar conceitos científicos e/ou conceitos linguísticos em plataformas digitais
- A comunicação e rigor de linguagem no conteúdo multimédia

5. A pesquisa no meio digital;
- Conhecer as regras de utilização de conteúdo digital
- Realizar alguns exercícios práticos de conhecimento e aprendizagem das mesmas.
- Gravar e Filmar novos conteúdos transdisciplinares

6. Operacionalizar áreas curriculares distintas num único produto;
- Realizar alguns exercícios práticos de conhecimento e aprendizagem na metodologia de projeto.
- Utilizar meios digitais para transmitir a informação
- Criar protocolo de interação
- Apresentar conteúdos produzidos

7. Abordagem da perspetiva CTS (Ciência Tecnologia e Sociedade) do ensino das ciências e das tecnologias;
- O trabalho prático – laboratorial, através de aplicações, como investigação que envolve a resolução de problemas numa perspetiva CTS;
- A observação e identificação de Situações - Problema;
- A identificação de situações - problema e a definição de estratégias para as resolver;
- Diferentes pedagogias para utilização desta tecnologia – o Modelo Flipped Classroom;
- A preparação de planos de aula numa perspetiva CTS e transdisciplinar;

8. A cidadania e a transmissão da informação no mundo global;
- Identificação dos princípios da literacia digital e da inclusão digital
- O software como ferramenta de inclusão
- Identificação de situações-problema no contexto escolar e estratégias de resolução
- O Storytelling digital como elemento agregador transdisciplinar
- Preparação de atividades transdisciplinares tendo por base o Storytelling

9. Planificação de uma atividade transdisciplinar a efetivar como trabalho autónomo;
- Nesta sessão, com o apoio dos formadores, e tendo em conta as técnicas e os conceitos abordados, os formandos elaborarão um plano de trabalho a desenvolver com os seus alunos e pares.

10. Acompanhamento do desenvolvimento do trabalho autónomo dos formandos;
- Nesta sessão, os formandos darão conta do trabalho que estão a desenvolver no sentido de resolver problemas e enriquecer o projeto de cada um pela partilha entre pares.

11. Apresentação dos trabalhos
- Apresentação dos projetos desenvolvidos no trabalho autónomo.

12. Trabalho autónomo
O trabalho autónomo a desenvolver pelos formandos consiste:
- experimentação com os alunos de recursos apresentados nas sessões presenciais;
- um conjunto de atividades letivas que utilizarão recursos e estratégias de ensino tratadas nas sessões presenciais;
- preparação para a partilha entre pares das atividades desenvolvidas com os alunos,

   
Metodologia:

Nas sessões que tratam os pontos do 1 a 8 os assuntos são apresentados pelos formadores seguindo-se momentos de execução de tarefas práticas propostas pelos formadores e experimentação livre dos recursos abordados. Nesta fase, os formandos poderão experimentar os recursos apresentados com os seus alunos, iniciando assim o seu trabalho autónomo da oficina.
Na sessão referenciada como 9, os formandos planificam o seu trabalho autónomo que consiste na utilização dos recursos e estratégias apresentados nas sessões presenciais, num conjunto de atividades letivas, isto é, nas suas aulas com os seus alunos.
A sessão referenciada com o ponto10, é destinada a fazer o acompanhamento do trabalho autónomo dos formandos. Cada formando terá oportunidade de partilhar as suas ideias e experiências já efetuadas, relativamente ao seu trabalho autónomo, no sentido de corrigir rotas e aprofundar o trabalho.
As 5 horas presenciais finais são destinadas à apresentação dos trabalhos produzidos no trabalho autónomo. São repartidas por cada formando seguindo-se debate no sentido de aprofundar as experiências de cada um.

   
Regime de avaliação:

 Os formandos serão avaliados nos termos definidos pelo Decreto- lei nº 22/2014 e Despacho n.º 4595/2015, tendo em conta os seguintes parâmetros/critérios: quantidade e qualidade da participação nas sessões presenciais e relatório individual de reflexão crítica, de acordo com o programa da ação e os artigos 16º, 17º e 18º do Regulamento Interno do CFAE maiatrofa.